O Blended Learning, termo em inglês conhecido por nós como Ensino Híbrido, surgiu nos Estados Unidos na década de 1960, misturando as formas de ensino presencial e à distância. Este modelo se desenvolve juntamente com a revolução tecnológica e a produção massiva de computadores, que teve uma grande ascensão nos anos de 1990 até os dias de hoje.
Com a incorporação dessas tecnologias, o acesso a computadores, máquinas e ferramentas tecnológicas foi ganhando cada vez mais espaço nas instituições educativas, dando origem também à possibilidade do processo de ensino ser executado à distância inicialmente em cursos de graduação nas Faculdades e logo depois no Ensino Básico, o que se fez ainda mais notório e necessário com a chegada da pandemia e o fechamento de escolas por todo o mundo.
Os benefícios e desafios do Ensino Híbrido
A educação híbrida traz uma nova maneira de ensinar e aprender, entregando ferramentas que possibilitam o protagonismo do estudante na construção da própria aprendizagem dentro e fora da sala de aula.
Este processo pode ser estimulado através de novas formas de pensar o ensino e dos vários estilos de aprendizagem híbrida como, por exemplo, a gamificação, rotação, trilhas de aprendizagem, salas de aula invertida, entre outros, com apoio dos professores, entrega de feedbacks e auxílio de ferramentas tecnológicas.
A utilização desse método vem promovendo uma aprendizagem mais efetiva e possibilitando o trabalho dos professores na continuidade do avanço curricular, apoiando e incentivando a busca de uma aprendizagem autônoma e mais participativa de seus alunos, dando-lhes oportunidade de aproveitar o que há de melhor nas aulas presenciais e à distância.
Fica bastante evidente a importância da utilização de ferramentas tecnológicas no ambiente escolar que apoiem e viabilizem o processo de ensino-aprendizagem nesta nova fase da educação. Estimular, através desses novos métodos, a responsabilidade, autonomia e disciplina dos alunos, com a mediação do professor, quebra as formas tradicionais de ensino e divide as responsabilidades, construindo a aquisição de conhecimento de forma colaborativa e não mais impositiva. Além disso, principalmente neste momento de crise sanitária, o Ensino Híbrido possibilita que o retorno à presencialidade seja possível, mesmo que de forma parcial.
Porém, para este processo ser implementado, é necessário, além da conectividade, que as escolas, alunos e professores passem a se familiarizar e aprender a dominar ferramentas tecnológicas, que antes tinham um papel secundário na busca de encontrar novos caminhos educativos. Desta forma, o domínio de ferramentas digitais possibilitam a prática, que posteriormente causam impacto em melhores resultados.
Implementar este modelo, sem o apoio de tecnologias, pode ser ainda mais complicado, mas se adaptar a essas mudanças, tem sido algo essencial para dar continuidade nos planos de ensino durante este momento em que estamos submersos em uma nova realidade, a qual o Ensino Híbrido vem sendo de grande apoio.
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