Ao longo do trabalho de qualquer aluno, existe uma constante que os deixa marcados de uma forma ou de outra: as notas. É comum escutarmos frases do tipo "um número não te define", "a avaliação não importa" ou até mesmo "você tem que deixar de qualificar para começar a avaliar'' e o que podemos fazer a respeito disso? Devemos parar de usar números para refletir o desempenho dos nossos alunos? Como comunicaremos os resultados às famílias?
As respostas são simples. As classificações, como as conhecemos, são insubstituíveis por enquanto. Elas desempenham um papel na simplificação dos sistemas de validação e certificação em qualquer sistema educacional.
No entanto, a avaliação tem um propósito mais profundo. A avaliação nos dará informações sobre os alunos, o que aprenderam, o que não aprenderam e, principalmente, o que devemos fazer e como podemos melhorar juntos.
Cabe ressaltar que a avaliação deve ser vista como um processo, entretanto mais além do que um processo que termina no final de um período de tempo. Para realizar avaliações com eficácia, devemos ter clareza sobre o que esperamos que o aluno aprenda, construir provas e instrumentos com critérios claros, que nos permitam obter as informações necessárias para a tomada de decisões.
Além disso, os processos de avaliação envolvem um trabalho individual com cada um dos alunos avaliados. Ou seja, embora possamos chegar a resultados gerais em um grupo, a avaliação visa encontrar as fragilidades de cada um deles e poder atendê-los de forma pontual.
A avaliação não está em conflito com a qualificação, visto que ambas podem ser alcançadas na mesma aplicação ou processo, porém é importante ressaltar que o objetivo principal deve ser sempre a melhoria do ensino-aprendizagem e não simplesmente mostrar um julgamento através de uma classificação numérica. Somando a isto, os relatórios de avaliação podem ser entregues e trabalhados em conjunto com as famílias, de forma a envolvê-los no processo de cada um de seus alunos.
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